Ontem revisitei, como sempre o faço regularmente, a zona da Estrela, onde cresci.
É cidade, a rua onde morava e ainda moram os meus pais é bastante barulhenta e poluída, com carros, autocarros, elétricos a passarem sem cessar e a deixarem bem intensamente o seu testemunho...
No entanto, a sensação que tenho sempre, de cada vez que lá volto, é a de estar a regressar "à minha aldeia"!...
- a velha vizinha, que no meu tempo ainda era nova, a acenar da mesma janela, a continuar a tratar-me por "menina" - aliás, isto é uma maravilha, se quisermos ser "forever young", como diz a música, é regressarmos ao nosso local de infância, e tal sucede por magia! -, os cheiros que tinham ficado guardadinhos na gavetinha das nostalgias, e que fica aberta, escancarada, a absorver novamente os nossos sentidos e a inundar-nos de memórias, que se revivificam, é aquele recanto que nos retransporta para recordações infindáveis, é aquele gesto da nossa mãe, do nosso pai, que nos relembram os seus hábitos antigos, as suas frases ritualísticas, tudo se repetindo como mantras, que se desdobram no tempo e nos comovem, e nos recordam que já fomos pequeninos, que todos continuamos sempre a ser "pequeninos", nos nossos afetos,
nas nossas memórias,
na nossa sede de ser feliz
e de querer fazer da vida um palco de concretização de todos os nossos sonhos e desejos.
Todos somos crianças, com o lugarzinho onde crescemos dentro do nosso coração, que por mais voltas que demos ao Mundo, ou diferentes locais por onde vivamos, nunca de lá sairá, a relembrar-nos que nunca devemos desistir da alegria, do amor.
Por isso, deixem que essa criança nunca fique escondida em vocês, por medos, pseudo-maturidades auto-impostas que se convencionou apelidar como "de adultos".
Pelo contrário, expandam-na, libertem-na!
Senão, aí sim, é que nunca permitirão que ela cresça!...
É cidade, a rua onde morava e ainda moram os meus pais é bastante barulhenta e poluída, com carros, autocarros, elétricos a passarem sem cessar e a deixarem bem intensamente o seu testemunho...
No entanto, a sensação que tenho sempre, de cada vez que lá volto, é a de estar a regressar "à minha aldeia"!...
- a velha vizinha, que no meu tempo ainda era nova, a acenar da mesma janela, a continuar a tratar-me por "menina" - aliás, isto é uma maravilha, se quisermos ser "forever young", como diz a música, é regressarmos ao nosso local de infância, e tal sucede por magia! -, os cheiros que tinham ficado guardadinhos na gavetinha das nostalgias, e que fica aberta, escancarada, a absorver novamente os nossos sentidos e a inundar-nos de memórias, que se revivificam, é aquele recanto que nos retransporta para recordações infindáveis, é aquele gesto da nossa mãe, do nosso pai, que nos relembram os seus hábitos antigos, as suas frases ritualísticas, tudo se repetindo como mantras, que se desdobram no tempo e nos comovem, e nos recordam que já fomos pequeninos, que todos continuamos sempre a ser "pequeninos", nos nossos afetos,
nas nossas memórias,
na nossa sede de ser feliz
e de querer fazer da vida um palco de concretização de todos os nossos sonhos e desejos.
Todos somos crianças, com o lugarzinho onde crescemos dentro do nosso coração, que por mais voltas que demos ao Mundo, ou diferentes locais por onde vivamos, nunca de lá sairá, a relembrar-nos que nunca devemos desistir da alegria, do amor.
Por isso, deixem que essa criança nunca fique escondida em vocês, por medos, pseudo-maturidades auto-impostas que se convencionou apelidar como "de adultos".
Pelo contrário, expandam-na, libertem-na!
Senão, aí sim, é que nunca permitirão que ela cresça!...

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