Uma cortina que se abre
Do outro lado da rua
Do outro lado do Mundo
Na rua nua, nua...
Quem é?...
Novo? Velho?
Que interessa isso agora?...
Estamos todos no mesmo barco...
Que anseia por nova aurora!
Mas quem é?!...
A curiosidade persiste...
Novo? Velho?
Algo é certo:
Alguém que (também) resiste!...
Quem é?...
Quem somos?...
Somos todos um agora!...
Na incerteza da caminhada,
na densidade pesada destes dias
Somos um,
e todos, e ninguém
À mercê do Universo,
dele refém!...
Mas à beira da glória!
Uma glória que nunca tivémos
Que nunca conhecemos
E na qual habitaremos...
Seres maiores,
Marcados, renascidos
Para sempre reerguidos!!

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