Há pessoas que nos entram pela vida adentro como um feixe de luz, delicado mas intenso, generoso e surpreendente!...
Surpreendente por tão mal habituados estarmos a não mais almejar do que o poucochinho de tanta gente, que quando uma pérola se destaca na lama, e ainda por cima vem toda contente a rebolar até nós só para nos dar coisas boas, por muito acalentados que fiquemos, o estado de "atónitos" é incontornável também!!
Assim se passou, assim me senti, com a entrada na minha vida da Marisa, uma menina doce e sonhadora, generosa até mais não poder ser, muito reconhecida e amiga.
E que ainda cumula tudo isto com um dom: o da escrita! Que, por outras palavras (e cá estamos nas 'escritas' de novo!...), é a capacidade etérea de transpor emoções em palavras, mas com aquele 'toque', oriundo diretamente do mundo da magia, que distingue as "valências" (expressão tão adorada nas escolas hoje em dia), dos "dons"!!...
Ah, as palavras, suas aliadas e cúmplices, como só um escritor sabe o que isso é!!...
Apresento-vos: (5 momentos de) Marisa de Sá!
«Sou o que chamo de banal
Sou o que quero ser,
Depende de onde e com quem...
Sou uma menina normal,
Sou uma mulher a crescer.
Não nasci para agradar a ninguém,
Não me lembro de ter pedido a tua opinião!
Cinismo? Vivo muito bem sem.
Amor? Sem isso é que não!
Sou o que chamo de banal,
Sou o que preciso ser,
Depende do quando e do porquê...
Sou uma mulher desigual,
A todas as outras que possas conhecer.»
Aquela Voz
O silêncio daquela voz
Que se quer ouvir,
É mais forte, mais atroz,
Que as palavras sábias que hão-de vir...
Daquele que te ama,
Daquele cuja vida já ensinou o que é a dor,
Daquele que não te engana
E sabe o significado da palavra amor.
Oh... aquela voz sabe como me prender,
Com tamanha conversa.
Oh sábio ensina-me a ler,
Aquela mente perversa...
Que brinca com o meu amor.
E que, apesar de tudo o que já viveu,
Me deixa na dor,
De um amor que já morreu.
A chuva
Se tantas vezes me curvei,
Abaixo de ti, fria e molhada,
E sem ajuda me levantei,
Confiando na razão errada...
Hoje eu na chuva danço,
Porque ela não mais me magoa.
E fazendo um breve balanço,
Digo que dançarei até que
a vida não mais me doa!
E fá-lo-ei de todas as vezes que chova,
Pois a vida é para sentir.
Todos os pingos que de cima vêm são a prova,
De que há fé e que melhores dias hão-de vir!
______________________________________________
Sorri meu filho, que o teu sorriso me alegra.
Traz ao meu Mundo a força que me faz viver,
A força que me dá o prazer
De quem teu peso carrega.
Meu filho, teu olhar é vida,
É alegria, é Amor.
Teu olhar é a certeza de um dia de calor.
Teu olhar, ah... é por ti que estou perdida de Amor.
Meu tesouro, que saudades
Do teu sorriso sem dentes...
Já passou tanto tempo...
E tu nem sabes do que falo, não entendes!
Que por ti meu Amor,
Sou capaz de tudo.
Contigo a minha vida tem mais cor.
Juntos caminhamos sobre veludo,
E espalhamos Amor.
______________________________________________
Havia uma formiguinha que sonhava alto,
Era apaixonada pela montanha.
Ela sonhava que lá ia chegar num único salto,
Mas era impossível tamanha façanha!
Um dia, decidida, decidiu ir até lá...
Ao ponto mais alto e gélido daquele cume.
Durante dias e dias caminhou, vocês sabem lá,
Ao que leva a paixão em alto lume!
A montanha era fria, gélida, inalcançável.
A formiga, determinada, fervia de Amor.
Será esta história impensável?
Ou será que retrata uma foto desenhada pelo mais poeta pintor?
Sabem quando a formiguinha lá chegou?
Quando a montanha derreteu todo o gelo que a envolvia.
A formiga, feliz, um lar esburacou,
Na montanha que os braços do sol, com os seus raios, aquecia.
Surpreendente por tão mal habituados estarmos a não mais almejar do que o poucochinho de tanta gente, que quando uma pérola se destaca na lama, e ainda por cima vem toda contente a rebolar até nós só para nos dar coisas boas, por muito acalentados que fiquemos, o estado de "atónitos" é incontornável também!!
Assim se passou, assim me senti, com a entrada na minha vida da Marisa, uma menina doce e sonhadora, generosa até mais não poder ser, muito reconhecida e amiga.
E que ainda cumula tudo isto com um dom: o da escrita! Que, por outras palavras (e cá estamos nas 'escritas' de novo!...), é a capacidade etérea de transpor emoções em palavras, mas com aquele 'toque', oriundo diretamente do mundo da magia, que distingue as "valências" (expressão tão adorada nas escolas hoje em dia), dos "dons"!!...
Ah, as palavras, suas aliadas e cúmplices, como só um escritor sabe o que isso é!!...
Apresento-vos: (5 momentos de) Marisa de Sá!
«Sou o que chamo de banal
Sou o que quero ser,
Depende de onde e com quem...
Sou uma menina normal,
Sou uma mulher a crescer.
Não nasci para agradar a ninguém,
Não me lembro de ter pedido a tua opinião!
Cinismo? Vivo muito bem sem.
Amor? Sem isso é que não!
Sou o que chamo de banal,
Sou o que preciso ser,
Depende do quando e do porquê...
Sou uma mulher desigual,
A todas as outras que possas conhecer.»
Aquela Voz
O silêncio daquela voz
Que se quer ouvir,
É mais forte, mais atroz,
Que as palavras sábias que hão-de vir...
Daquele que te ama,
Daquele cuja vida já ensinou o que é a dor,
Daquele que não te engana
E sabe o significado da palavra amor.
Oh... aquela voz sabe como me prender,
Com tamanha conversa.
Oh sábio ensina-me a ler,
Aquela mente perversa...
Que brinca com o meu amor.
E que, apesar de tudo o que já viveu,
Me deixa na dor,
De um amor que já morreu.
A chuva
Se tantas vezes me curvei,
Abaixo de ti, fria e molhada,
E sem ajuda me levantei,
Confiando na razão errada...
Hoje eu na chuva danço,
Porque ela não mais me magoa.
E fazendo um breve balanço,
Digo que dançarei até que
a vida não mais me doa!
E fá-lo-ei de todas as vezes que chova,
Pois a vida é para sentir.
Todos os pingos que de cima vêm são a prova,
De que há fé e que melhores dias hão-de vir!
______________________________________________
Sorri meu filho, que o teu sorriso me alegra.
Traz ao meu Mundo a força que me faz viver,
A força que me dá o prazer
De quem teu peso carrega.
Meu filho, teu olhar é vida,
É alegria, é Amor.
Teu olhar é a certeza de um dia de calor.
Teu olhar, ah... é por ti que estou perdida de Amor.
Meu tesouro, que saudades
Do teu sorriso sem dentes...
Já passou tanto tempo...
E tu nem sabes do que falo, não entendes!
Que por ti meu Amor,
Sou capaz de tudo.
Contigo a minha vida tem mais cor.
Juntos caminhamos sobre veludo,
E espalhamos Amor.
______________________________________________
Havia uma formiguinha que sonhava alto,
Era apaixonada pela montanha.
Ela sonhava que lá ia chegar num único salto,
Mas era impossível tamanha façanha!
Um dia, decidida, decidiu ir até lá...
Ao ponto mais alto e gélido daquele cume.
Durante dias e dias caminhou, vocês sabem lá,
Ao que leva a paixão em alto lume!
A montanha era fria, gélida, inalcançável.
A formiga, determinada, fervia de Amor.
Será esta história impensável?
Ou será que retrata uma foto desenhada pelo mais poeta pintor?
Sabem quando a formiguinha lá chegou?
Quando a montanha derreteu todo o gelo que a envolvia.
A formiga, feliz, um lar esburacou,
Na montanha que os braços do sol, com os seus raios, aquecia.

Ha pessoas que entram na nossa vida, pura e simplesmente para nos mostrar que ainda existem seres humanos que valem a pena, que têm uma sensibilidade diferente, que têm um entendimento muito além do que se pode esperar... Todos estes poemas escritos por uma pessoa que para mim vai além do especial, mostram isso...
ResponderEliminarMuitos parabéns pela Mulher, mae, amiga, irmã... Que és.
Mais pessoas como tu, neste mundo, e tudo seria tão mais bonito.
Parabéns minha poetisa. ❤️
Gostei imenso! Tenho o prazer de conhecer a Marisa e é verdade que nela se vê a humildade e a simplicidade de uma doce e lutadora menina cheia de sonhos :)
ResponderEliminar