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Caminhos




  

Peço desculpa. Nada contra as pessoas, desejo honestamente Felicidade a todos, mas a Vida é um constante devir, e tal pode aplicar-se a determinadas situações de forma mesmo estrutural.

Há muitíssimos, infinitos, significados que as pessoas podem ter nas nossas vidas. Somos seres tão complexos, como poderíamos esperar que as relações humanas se seguissem por padrões, por previsibilidades de caráter obrigatório?

Crescemos nas dificuldades, crescemos no Amor, ganhamos lucidez e coragem para saber, sentir, que, a partir de dado momento, quem surgiu por algum motivo, acaso, e fez parte de uma fase, e para mais a quem se deu tudo, o nosso melhor, pode já nada nos acrescentar a partir desse mesmo momento, e termos obtido a certeza de "missão cumprida".

Não tem nada a ver com termos deixado de gostar das pessoas, ou que a nossa história passada afinal nada tenha significado, não, pelo contrário, todas essas pessoas, todas essas histórias, ensinaram-nos precisamente a adquirir um conhecimento profundo do ser humano, dos que connosco se cruzaram e de nós próprios, de quem nós realmente somos, do que de facto queremos e gostamos, tal como eles de igual forma aprenderam tanto connosco!

Porque todos aprendemos sempre entre nós, quer seja pela positiva, pela negativa, até pela 'neutra'!...

Também ficarão sempre guardados com carinho todos os momentos deliciosos que passámos, as gargalhadas, as confidências, as lágrimas, as loucuras!...

Simplesmente, é preciso ter a coragem - porque, para quem tem sensibilidade, não é fácil! - e não mais prosseguir com quem, ou porque só recebe e nada dá do que também precisamos (porque, em dados momentos, todos precisamos de colo e de um bom ouvinte), ou porque só nos 'suga' e deprime, acabando por desperdiçar a força e alegria que permanentemente lhe transmitimos, ou porque se revelou diametralmente oposto à nossa essência e valores, etc.

Resumindo, há pessoas que, independentemente de serem, ou não, "más", já não nos fazem "bem"!...

E, sim, temos de exigir o luxo e a ambição de SÓ estarmos com quem nos faz BEM!! Sobretudo a partir de certa altura da vida, em que o tempo para estar com família e amigos tem muitas condicionantes, esse tempo tem de ser da máxima qualidade, salutar, e que nos deixe fortalecidos, e não enfraquecidos, positivados, não negativados, banhados de energia boa e de afeto saudável!

E o "afeto saudável" não é: nem sufocante, nem egoísta, nem 'cobrador', nem "buller", nem narcisista. 

Podemos também proceder a um certo afastamento, diminuindo o grau de intensidade para nos protegermos, inter-agindo apenas de vez em quando, se por algum motivo acharmos que não podemos ser mais radicais com a pessoa em causa, mas pela minha experiência isto é raro, pois, ou a outra pessoa não o 'permite' - os 'takers', por exemplo, exigem omnipresença -, ou porque se sentimos que já não há substância para continuarmos... é porque não o há, de todo!!

E temos de aceitar, como serenidade e simplicidade, quando também os outros se decidirem por caminhos longe de nós!!

Porque todos temos O DIREITO às nossas escolhas individuais, às nossas opções, às nossas mudanças de trajeto, contexto, convivências, e não haja ninguém que nos questione, quem se atreva a julgar!
 
É claro que temos de ter sempre uma porta aberta para as boas surpresas da vida, e portanto nunca se sabe se quem um dia já não estava possa transmutar-se noutro significado, e voltar a estar!...
 
Mas já que há sempre pessoas e factualidades incontornáveis, que tanto desejávamos que não existissem nos nossos caminhos, ao menos que construamos um belo parque de diversões da nossa vida, com todo o livre-arbítrio que nos é possível!

... um 'parque' cheio de cor, magia e amor, habitado pelos anjos e fadas que nós escolhemos!!

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