Carpe Diem

Ao contrário do que é meu apanágio, não cumpri com o meu prometido em algo, neste caso perante vocês, perante este blog, na semana passada, pois não houve post à quarta. Pode é talvez classificar-se de 'incumprimento parcial', uma vez que escrevi um post, sim, pronto a sair às 0:00 de quarta, mas que desta vez precisava de autorização de uma pessoa de cujo tema fazia parte e que infelizmente, essa sim, 'incumpriu na totalidade' a resposta que devia conceder-me. Amanhã é feriado, poderia escrever à mesma, mas desta vez permito-me 'feriar' também, desejando-vos um belo dia, de descanso, paz e muuuito   CARPE DIEM!! ,     como merecemos!!

Sempre fui louca por gatos, qualquer pessoa que me conheça mais um pouco o sabe. Para mim, são o animal mais fascinante que existe. Gosto dos felinos, em geral, mas considero os gatos muito mais especiais, e absolutamente únicos, por comparação com os seus familiares felídeos. Isto porque são domésticos! Apesar de todos eles partilharem uma génese selvagem em pleno, os gatos foram sendo 'domesticados' - acrescentei as aspas pois, como tantos sabem, os gatos nunca se deixam "domesticar" de facto, e aqui reside grande parte do seu encanto, e inexcedível charme! Começaram por ser designados por, precisamente, "gatos selvagens", auxiliavam bastante os humanos na agricultura, na medida em que dizimavam dos piores inimigos desta, os ratos, e depois foram 'ficando'... Naturalmente, mas muito mais por vontade dos seus candidatos a 'donos' (novas aspas!), quando os mesmos ainda acalentavam a ilusão de ser esta a expressão certa para o seu pa...

Françoise Sagan. Boémia, hedonista até à última das partículas do seu fustigado organismo. Porque é que há sempre tanto sofrimento nestas figuras literárias, frágeis, expostas ao vento da vida em barcos de papel, desenraizadas, aéreas e voláteis?!... Porque é que o génio nunca é feliz, deixando-se contentar com a sua superior condição, regozijando-se com isso e disso desfrutando simplesmente, porquê?! Françoise era mais uma alma atormentada, sempre em busca de algo que não encontrou durante toda uma vida de 69 anos, que poderia ter sido mais longa se não tivesse sucumbido, talvez, à irresponsabilidade de uma condução perigosa (num dos seus carrões caríssimos) que quase a matou em jovem, no entanto a induziu num coma de 3 meses que nunca pode fazer bem a ninguém, que pelo menos como efeito certo que deixou para o resto da vida foi a sua dependência das drogas. Começou com a compreensível morfina para lhe aliviar as dores, daqui passou para outras, para o álcool constante, n...