No sábado passado estive
com dois seres angelicais, seráficos, para mim. Eles são os irmãos que eu nunca
tive (correndo o risco de frase melodramática barata), eles formam uma osmose
comigo. Eles sabem quem são.
Nem toda a gente tem esta
sorte que eu tenho, como a de ter estes dois na minha vida.
Uma vez mais, repetimos
histórias com décadas. Provavelmente os nossos interlocutores já estariam
entediados, a partir de certa altura, ao nos ouvir, sobretudo aqueles que
talvez já não ouvissem a mesma história, ou todas elas, pela primeira vez.
Mas é mais forte do que
nós!... Embarcamos naquele mundo transbordante de memórias multicoloridas e
multiplicadas, atropelamo-nos em relatos, pormenores que cada um vai
relembrando à medida que desfolhamos o nosso precioso baú, e as pessoas que nos
rodeiam, de início divertidas com o que contamos, acredito que a partir de
certo momento comecem a sentir uma tal bolha de êxtase que se vai dinamizando
em crescendo em torno dos nos nossos três palpitantes seres, que compreensivelmente
se sintam esmagadas e até assustadas.
Claro, tudo o que é muito
grande costuma ter o condão se assustar!...
E a nossa Amizade não é só
muito grande, é visceral e deve ser oriunda desde há 1000 vidas a esta parte.
Se também têm alguém assim
nas vossas vidas, desfrutem dele (s), leia-se: façam maluqueiras, digam
parvoíces, criem cumplicidades secretas, mandem sms`a dizer “Saudades!”, ou
seja,
concretizem com eles um
constante, eterno, “Carpe Diem”!!
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